Todo mundo sabe que Goianésia é uma das cidades mais rica e com uma das maiores arrecadações tributária do Vale do São Patrício. No entanto, a inoperância da atual gestão da prefeitura faz com que a cidade apresente indicadores de desigualdade tão grandes quanto a sua riqueza.

O primeiro ano desta administração municipal foi marcado pelo aumento da máquina pública e dos gastos com salários. O prefeito aumentou dezenas de salário. Para administrar tudo isso foi criados novos cargos e novas secretarias. Em vez de criar cargos e aumentar impostos, o prefeito deveria criar políticas públicas para melhorar a eficiência e a eficácia do governo. O problema é que o atual do prefeito já é conhecido pela obsessão por impostos e cargos públicos.

O prefeito ganhou a eleição vendendo a imagem do novo, mas só adota velhos hábitos de gestão. Repete não apenas a prática dos aumentos de impostos, mas também a retórica mentirosa de que esse aumento é consequência apenas do aumento do valor dos imóveis.

A sociedade goianesienses não aceitou o brutal e descabido aumento do IPTU. Mesmo, mantendo o tradicional receio do império, quis protestar. Em um ano de governo, a população não percebeu nenhuma melhoria na qualidade do serviço público.

O aumento abusivo foi repudiado pela grande maioria da população que lutou para adquirir sua casa própria ou pequeno negócio. Aliás, a antipatia gerada pelo imposto deixou claro que não foram só uns quantos privilegiados que se opuseram a esse abuso.

O prefeito ainda não conseguiu nos mostrar a que veio e já tentou nos impingir a ideia de que o problema de Goianésia é financeiro. Não é! Goianésia requer uma administração criativa e competente, uma máquina mais enxuta e focada nos grandes problemas.

O povo tem todo o interesse em ver Goianésia apresentar índices menos díspares, com melhor oferta em moradia, creche, saúde e educação. Mas não nos enganemos. Devemos fazer melhor do que sacrificar mais o bolso dos goianesiense.

Por André Wenceslau